O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa, apartidária e sem fins lucrativos liderada pela Abraji e que reúne jornalistas de 42 veículos de comunicação brasileiros para descobrir, investigar e desmascarar conteúdos suspeitos sobre políticas públicas, eleições, saúde e mudanças climáticas que foram compartilhados nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens.
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Política

Investigado por: 2025-04-02

Vídeo mostra show de artista em Marcha Transmasculina como se fosse ato contra a anistia na Avenida Paulista

  • Enganoso
Enganoso
Vídeo que mostra uma pessoa de peito nu se apresentando em cima de um trio é, na verdade, de artista que participou da 2ª Marcha Transmasculina de São Paulo. Evento ocorreu no dia 30 de março, mesma data do ato contra a anistia aos presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. No entanto, não há relação entre as duas manifestações. O show aconteceu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), local situado a 2,3 km de onde os manifestantes contra a anistia se reuniram, na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista.

Conteúdo investigado: Vídeos que mostram uma pessoa com o peito nu e um microfone na mão se apresentando em cima de um trio elétrico. Publicações dão a entender que se trata de uma manifestação contra a anistia dos golpistas do 8 de janeiro realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 30 de março.

Onde foi publicado: X.

Conclusão do Comprova: O vídeo investigado mostra trecho da apresentação do rapper Sonho durante a 2ª Marcha Transmasculina de São Paulo, realizada no dia 30 de março, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat-SP), o evento aconteceu na mesma data e região do ato contra a anistia aos presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes. No entanto, não há relação entre as duas manifestações.

A gravação foi publicada originalmente no perfil do Ibrat no Instagram. O post, compartilhado no dia 31, identifica o nome do evento e a participação do artista. O show de Sonho fez parte da 2ª edição da marcha que, desde 2024, ocupa as ruas de São Paulo para denunciar a negação de direitos à população trans, como o acesso à saúde, emprego e educação, além da violência contra a comunidade.

A concentração da marcha ocorreu em frente ao Masp, onde Sonho se apresentou. O local fica a 2,3 km de onde os manifestantes contra a anistia dos presos pelo 8 de janeiro se reuniram, na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista. No próprio vídeo e em outros registros fotográficos do evento, é possível identificar que o trio do artista está no vão do museu.

Enquanto a marcha foi organizada pelo Ibrat, a manifestação contra a anistia foi promovida pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, organizações políticas associadas à esquerda brasileira, e convocada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). Segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, formado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), o ato reuniu 6,5 mil pessoas.

Inicialmente, a manifestação contra a anistia, em São Paulo, aconteceria no vão do MASP, mas o ponto de concentração foi alterado devido à realização da Marcha Transmasculina, que já estava agendada.

O Comprova buscou contato com o autor da publicação, mas o X não permite o envio de mensagens.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos com maior alcance nas redes sociais. No X, até o dia 2 de abril, o vídeo acumulava mais de 180 mil visualizações e mil comentários.

Fontes que consultamos: Busca reversa de imagens por meio do Google Lens, ferramenta que ajuda a descobrir se determinada foto já foi publicada antes na internet e em qual contexto. Além disso, foram consultadas publicações do Ibrat sobre a Marcha Transmasculina. O Google Maps foi usado para calcular a distância entre o local onde ocorreu o show e a manifestação contra a anistia.

Por que o Comprova investigou essa publicação: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Outras checagens sobre o tema: Outras iniciativas de checagem como Estadão Verifica e Aos Fatos publicaram que vídeo mostra apresentação em Marcha Transmasculina, e não um ato contra anistia. Além disso, são recorrentes posts que tiram vídeos de contexto. O Comprova já explicou que vídeo é tirado de contexto para dizer que trechos da Bíblia serão banidos de redes sociais e que vídeo de queima controlada é tirado de contexto para negar o aquecimento global.

Notas da comunidade: Até a publicação desta verificação, não havia notas da comunidade publicadas junto ao post no X.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-02

Como identificar e se proteger do golpe da caçamba

  • Golpes virtuais
Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe da caçamba

Como os golpistas abordam as pessoas: anúncios pagos que prometem o aluguel de caçambas para a coleta de entulhos aparecem nas primeiras páginas de pesquisas em grandes buscadores, como Google e Bing. Quando a pessoa faz a busca, ela é redirecionada para um site, encontra um contato de WhatsApp e começa a conversar com a suposta empresa prestadora do serviço. Os golpistas oferecem um preço abaixo do praticado no mercado e, assim que o cliente realiza a transação via Pix de forma antecipada, o serviço não é entregue e o contato da “empresa” desaparece.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: os golpistas prometem preços “tentadores”, bem abaixo do praticado no mercado, a fim de persuadir a vítima.

Qual é o objetivo do golpe: investir em anúncios pagos com a finalidade de tirar dinheiro das vítimas.

Como se proteger: você pode pesquisar o CNPJ da suposta empresa no site da Receita Federal e consultar o número de telefone presente no Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral. Outra maneira de se proteger é solicitar uma Nota Fiscal (NF) antes de realizar a transação via Pix. Caso enviem a NF, é possível conferir se os dados contidos no documento batem com as informações disponíveis no site da Receita Federal. Além disso, é importante sempre desconfiar de preços muito “tentadores”.

A quem denunciar: é importante acumular provas do golpe, como prints das conversas e registro do número de telefone utilizado. Todos esses dados devem ser reunidos e incluídos no Boletim de Ocorrência, que deve ser registrado junto à Polícia Civil.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-02

Como identificar e se proteger do golpe do plantão

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Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe do plantão

Como os golpistas abordam as pessoas: entram em contato com funcionários plantonistas de emprego por telefone ou WhatsApp durante o horário do plantão.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: os golpistas monitoram o funcionamento da empresa e costumam contatar o funcionário no horário de plantão, quando sabem que, em geral, não há outras pessoas para prestar apoio em uma tomada de decisão. Assim, eles se passam pelo chefe do funcionário e solicitam informações.

Qual é o objetivo do golpe: a vítima, nesses casos, não é o funcionário, e sim a empresa – o que o golpista deseja é obter senhas e invadir o sistema da empresa onde aquela pessoa trabalha.

Como se proteger: de acordo com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, é preciso ficar atento ao tipo de informações que o funcionário acaba tornando públicas e que, mais tarde, podem servir para o golpista, como fotos dentro da empresa, utilizando o crachá, ao lado de colegas e do próprio chefe. O golpista pode cruzar esses dados com informações do LinkedIn e, em um horário de plantão, se passar pelo chefe da pessoa.

A quem denunciar: casos assim devem ser denunciados à Polícia Civil, à rede social por onde eventualmente houve o contato e à própria empresa, que também deve denunciar o caso às autoridades policiais.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-02

Como identificar e se proteger do golpe do falso emprego

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Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe do falso emprego

Como os golpistas abordam as pessoas: se apresentando como representantes de empresas e fazendo ofertas de emprego por e-mail, WhatsApp ou por anúncios na internet. Também é comum que abordem a vítima afirmando que ela foi selecionada para uma vaga de emprego sem que ela tenha se inscrito.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: as propostas contam com promessas financeiras elevadas, com poucas horas de trabalho e muitos benefícios.

Qual é o objetivo do golpe: tirar dinheiro das vítimas, já que, para iniciar o emprego, o golpista diz ser necessário fazer um depósito ou pagar por um exame ou ferramenta de trabalho, ou roubar dados sensíveis.

Como se proteger: o Serasa alerta que as pessoas desconfiem de ofertas muito tentadoras, com salários e benefícios acima da média, e estejam atentas a alguns detalhes importantes: documentos, por exemplo, costumam ser pedidos após a conclusão do processo seletivo, e não antes ou durante. Também não é comum exigir a realização de cursos preparatórios durante o recrutamento, e exames e testes admissionais são pagos pela empresa, e não pelo funcionário.

A quem denunciar: é importante registrar um Boletim de Ocorrência e, também, denunciar o caso à empresa que, em tese, está oferecendo o emprego. A denúncia deve ser feita pelos canais oficiais da empresa, e não pelo telefone informado no contato pelo golpista.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-01

Como identificar e se proteger do golpe do relacionamento (catfishing)

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Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe do relacionamento (catfishing)

Como os golpistas abordam as pessoas: em aplicativos de namoro, criminosos se passam por pessoas atraentes.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: eles tentam ganhar a confiança da vítima através de suas imagens e depois passam a pedir dinheiro.

Qual é o objetivo do golpe: obter dinheiro ou chantagear a vítima. De acordo com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, esse é um golpe muito comum e que dificilmente ocorre no ambiente de outras redes sociais, que não sejam as redes de namoro.

Como se proteger: Para o especialista, é importante que a pessoa nunca faça uma transferência em dinheiro. “Eu compreendo que às vezes a pessoa está emocionalmente abalada e tem medo de perder aquela pessoa se ela não fizer o Pix, a transferência. Mas, em suma, é golpe. Ninguém que está genuinamente interessado vai querer você só se você fizer uma transferência. Se a pessoa está dependendo disso, é porque talvez ela não seja o par”, alerta.

A quem denunciar: à Polícia Civil. Muitas vezes, a vítima se sente constrangida e tem vergonha de admitir que foi vítima do golpe, mas denunciar casos de catfishing ajuda a identificar criminosos que podem estar aplicando o mesmo golpe em outras pessoas. Como em outros casos, explica Paulo Trindade, aquele que aplica o golpe do relacionamento comete um crime. A depender da situação, ele pode se enquadrar nos crimes de estelionato, falsidade ideológica, extorsão, ameaça entre outros.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-01

Como identificar e se proteger de golpes de chamadas de robôs

  • Golpes virtuais
Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpes de chamadas de robôs

Como os golpistas abordam as pessoas: ligações automáticas com gravações que se passam por órgãos como a Receita Federal ou empresas de tecnologia para solicitar informações ou pagamentos.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: Informam dados pessoais das vítimas para dar a falsa impressão de que a ligação é confiável.

Qual é o objetivo do golpe: roubar informações das vítimas ou fazer com que elas façam pagamentos. Esses golpes são mais sofisticados porque os criminosos possuem uma estrutura montada para o golpe, com uma central telefônica feita para falar com as vítimas como se fossem órgãos oficiais.

Como se proteger: de acordo com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, da ISH, é preciso estar atento a esses golpes porque os criminosos usam informações verdadeiras, que enganam as vítimas. “Por exemplo, estamos em época de Imposto de Renda, então vai começar a surgir muito golpe envolvendo o IR e a Receita Federal”, diz. Para evitar cair em golpes assim, as pessoas não devem fornecer informações pessoais ou dados sensíveis por telefone, como senhas de cartão ou códigos de verificação. Na dúvida, é melhor desligar a ligação e entrar em contato com o órgão por meio de um canal oficial.

A quem denunciar: à Polícia Civil ou à Polícia Federal, caso o golpe envolva um órgão federal, e aos próprios órgãos citados pelo golpista.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-01

Como identificar e se proteger de golpes por mensagem de texto (smishing)

  • Golpes virtuais
Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe por mensagem de texto (smishing)

Como os golpistas abordam as pessoas: mensagens SMS falsas alegam problemas com entregas, contas bancárias ou informam sobre prêmios.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: afirmam que a vítima tem dinheiro ou um prêmio a receber ou que precisam pagar uma taxa para resolver problemas com entregas ou com bancos. É comum que usem gatilhos de urgência e escassez, como a necessidade de pagar para liberar uma encomenda ou para não ter um documento cancelado.

Qual é o objetivo do golpe: roubar dinheiro ou dados pessoais e bancários das pessoas. Um caso recente de golpe envolvendo smishing foi o da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida. A mensagem levava a um site que imitava a identidade visual do Detran e afirmava que se a pessoa não pagasse uma taxa, teria a CNH cancelada. Como o site foi montado com dados vazados, se a pessoa fornecesse o CPF, um boleto era gerado contendo outros dados da vítima, que acabava pagando aos golpistas.

Como se proteger: Em seu blog, o banco Itaú fala sobre golpes e recomenda que as pessoas nunca cliquem em links enviados por mensagens de texto, nem liguem para números enviados por esses canais. Caso a mensagem gere curiosidade, o ideal é procurar um canal oficial da empresa que supostamente está mandando aquela mensagem e verificar a veracidade. Os Correios também alertam para golpes desse tipo e afirmam que cobranças de taxas para liberar encomendas são fictícias.

A quem denunciar: à polícia, através do registro de um Boletim de Ocorrência, e aos entes envolvidos no suposto golpe, como a instituição bancária, a empresa que forneceria um prêmio, e aos Correios ou empresa responsável por entregas, caso o golpe envolva uma encomenda.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-01

Como identificar e se proteger do golpe do ‘pix errado’

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Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe do “pix errado”

Como os golpistas abordam as pessoas: O criminoso transfere um valor via Pix para a conta da vítima e, em seguida, entra em contato alegando que foi um erro e pede a devolução para uma terceira conta.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: Geralmente, usam da boa fé da pessoa, que aceita fazer a devolução do valor. Mas, após receber o dinheiro em uma terceira conta, eles acionam o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central para facilitar devoluções de Pix em caso de fraudes. Esse pedido acaba levando a instituição bancária a interpretar que se trata de um golpe e devolver o valor à primeira conta: ou seja, a vítima perde o valor, porque ele é estornado depois de ela já ter devolvido para outra pessoa.

Qual é o objetivo do golpe: Fazer com que a vítima transfira dinheiro para o golpista.

Como se proteger: Para o especialista em segurança digital Paulo Trindade, da ISH Tecnologia, a melhor forma de se proteger, nesse caso, é evitar fazer a transferência, porque os mecanismos para reaver o dinheiro não são tão rápidos quanto o Pix. É preciso registrar um Boletim de Ocorrência e, segundo ele, a devolução pode levar até três meses para acontecer. O ideal, nestes casos, é nunca devolver o Pix para a conta de uma terceira pessoa.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que, ao receber um pedido de estorno de Pix por qualquer motivo, a pessoa deve entrar no app do banco e, dentro das funcionalidades do Pix, escolher a opção de devolução da transação recebida – assim, o dinheiro retorna para a conta de origem. De acordo com o Banco Central, somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano foram feitas 719.853 solicitações de devolução de Pix através do MED, totalizando R$ 1,1 bilhão. Destas, 289.789 foram aceitas total ou parcialmente, somando R$ 30,7 milhões.

A quem denunciar: Guarde informações do golpista, como o telefone usado para fazer contato, a chave Pix, o nome do destinatário da transferência, e registre um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Além disso, a Febraban recomenda que a vítima entre em contato com o próprio banco.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-01

Como identificar e se proteger do golpe do cupom falso

  • Golpes virtuais
Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Golpe do cupom falso

Como os golpistas abordam as pessoas: golpistas criam sites falsos ou enviam mensagens oferecendo cupons de desconto para lojas conhecidas. Os links maliciosos solicitam dados pessoais e bancários ou levam ao download de arquivos maliciosos.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: os sites falsos costumam imitar a identidade visual de lojas conhecidas e oferecer produtos com preços muito abaixo do valor de mercado.

Qual é o objetivo do golpe: cometer fraudes, roubar dados pessoais e bancários ou instalar aplicativos maliciosos no aparelho das vítimas. Segundo o especialista em segurança digital Paulo Trindade, o objetivo dos golpes é sempre financeiro e aqueles que oferecem descontos irreais, em geral, são fraudes: a vítima provavelmente irá pagar por um produto que nunca irá receber. Além disso, ainda há o risco de clicar em links maliciosos, instalar um programa malicioso (malware) e ter a máquina invadida.

Como se proteger: é importante sempre desconfiar de preços muito abaixo do valor de mercado e não fazer transferências em casos assim. Além disso, vale a máxima de não clicar em links que aparecem nesses sites ou em mensagens nas redes sociais prometendo descontos em lojas conhecidas.

A quem denunciar: Guarde todos os links e informações sobre o golpista e registre uma queixa na Polícia Civil ou em órgãos de defesa do consumidor, se for o caso. Segundo o Idec, esse registro serve como prova de tentativa de resolução extrajudicial posteriormente.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.

Golpes virtuais

Investigado por: 2025-04-01

Como se proteger de roubos de contas de redes sociais

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Golpes virtuais
Golpes virtuais utilizam diversas táticas para chamar a atenção de suas vítimas, frequentemente explorando a urgência, fazendo ofertas tentadoras, propagando informações falsas ou se fazendo passar por entidades conhecidas. O Comprova analisou 11 dos golpes digitais mais comuns. Entenda como golpistas abordam suas vítimas pela internet ou pelo celular, conheça as táticas que utilizam para chamar a sua atenção e saiba como você pode se proteger dessas armadilhas.

Roubo de contas de redes sociais

Como os golpistas abordam as pessoas: criminosos invadem perfis nas redes sociais ou usam fotografias para se passar por outras pessoas em conversas de WhatsApp, e então pedem empréstimos financeiros para amigos e familiares das vítimas.

Que táticas eles usam para chamar a atenção: dizem que estão com algum problema, que têm uma emergência ou que não estão conseguindo acessar a própria conta para fazer um pagamento. Em geral, eles criam uma situação que gera uma sensação de urgência, o que acaba afetando a vítima emocionalmente e a impede de pensar com calma antes de agir. Para Paulo Trindade, da ISH, o fator emocional é muitas vezes o que faz com que a pessoa caia no golpe, porque o cérebro acaba gerando uma resposta rápida, e não necessariamente racional. “Gerou urgência? Para e pensa se aquilo não pode te complicar mais. Pense um pouco mais, porque se gerou urgência, tem um alto potencial de ser nocivo”, diz.

Qual é o objetivo do golpe: conseguir que amigos e familiares das vítimas façam transferências em dinheiro para os criminosos, ou acessar a conta da vítima para aplicar outros golpes.

Como se proteger: O especialista em segurança digital Paulo Trindade afirma que é importante configurar a verificação de dois fatores do WhatsApp e nunca fornecer o código para terceiros, além de configurar uma senha, que poderá dificultar a vida do golpista. Outra dica importante é impedir, pelas configurações do próprio WhatsApp, que sua foto de usuário seja vista por pessoas que não estão na sua lista de contatos. Isso pode atrapalhar os planos do golpista de usar aquela mesma foto para se passar por você e pedir dinheiro a amigos e familiares.

A quem denunciar: é importante avisar a amigos e familiares que houve um roubo de identidade e alertar que as pessoas não façam depósitos ou transferências. Em seguida, registrar um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil com o máximo de informações sobre o autor do golpe.

Fontes que consultamos: Para esta checagem, o Comprova conversou com o especialista em segurança digital Paulo Trindade, Onsite Security Services Manager da ISH Tecnologia, utilizou dados do Banco Central e também consultou sites da Febraban, Banco Itaú, Idec, Correios e Serasa.

Desconfiou que é golpe? O Comprova pode ajudar a verificar: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, eleições e possíveis golpes digitais e abre verificações para os conteúdos duvidosos que mais viralizam. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: Parceiro do Comprova, o Estadão Verifica publicou uma matéria mostrando como criminosos usam inteligência artificial para manipular vídeos de pequenos influenciadores e aplicar golpes nas redes sociais; o UOL Confere mostrou ser falsa a mensagem que falava sobre um sorteio conjunto para prêmios da Claro e da Vivo; a AFP Checamos mostrou que era falso um site que prometia consultar valores a receber usando uma cópia do portal do governo. A Agência Lupa criou um site que mapeia golpes digitais e orienta vítimas de fraudes.