O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa e sem fins lucrativos liderada pela Abraji e que reúne jornalistas de 42 veículos de comunicação brasileiros para descobrir, investigar e desmascarar conteúdos suspeitos sobre políticas públicas, eleições, saúde e mudanças climáticas que foram compartilhados nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens.
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Comunicados

Investigado por: 2022-08-24

Projeto Comprova lança aplicativo para compartilhar verificações e incentivar educação midiática

  • App do Comprova
App do Comprova
Aplicativo desenvolvido com financiamento do Google reproduz checagens, oferece dicas para evitar a disseminação de desinformação, abre um canal com o projeto e vai incentivar os usuários a fazerem suas próprias verificações de imagens.

O Projeto Comprova, iniciativa colaborativa de verificação de fatos formada por 43 veículos de comunicação brasileiros e liderada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji, está lançando um aplicativo para celular para ajudar usuários a detectar desinformação.

A primeira versão do aplicativo já está disponível no Google Play Store e na Apple Store. Com ela, os cidadãos poderão acompanhar as verificações publicadas pelo projeto, enviar sugestões de conteúdos suspeitos para verificação e conhecer técnicas para identificação de conteúdos enganosos ou falsos disseminados pelas redes sociais. A segunda versão, que estará disponível em até duas semanas, permitirá aos usuários fazer algumas investigações de imagens com um recurso de busca oferecido pelo aplicativo. A ideia é que professores também possam usar essa funcionalidade para orientar exercícios de checagem com turmas de Educação Midiática.

Para a presidente da Abraji, Katia Brembatti, é mais uma iniciativa que mostra como estamos buscando todos os canais para chegar a mais e mais pessoas. “O combate à desinformação exige esforços em várias frentes. O aplicativo é uma forma de estar presente nos celulares”, comenta.

O aplicativo foi desenvolvido pela Vórtigo e contou com apoio e financiamento do Google Brasil. “O aplicativo representa mais um sucesso na história de parceria que temos com o Comprova e chega em um momento muito importante do país, diz Marco Túlio Pires, um dos coordenadores da Google News Initiative no Brasil. “Por meio dele, agora o brasileiro vai poder acessar conteúdo checado sobre as eleições diretamente na tela do seu celular.”

O Projeto Comprova é uma coalizão de veículos de comunicação formada em 2018 para investigar a veracidade de conteúdos suspeitos sobre as eleições presidenciais disseminados em redes sociais, aplicativos de mensagens e sites hiperpartidários. Desde então o Comprova já publicou mais de 800 reportagens investigativas e seus profissionais treinaram mais de 5 mil jornalistas e estudantes de jornalismo. Em 2022, participam do projeto 43 organizações de mídia de todas as regiões do Brasil. São sites de notícias, rádios, TVs e jornais que trabalham colaborativamente para minimizar os efeitos da desinformação sobre a pandemia e as eleições presidenciais.

Educação midiática é um dos compromissos do Comprova e o projeto se une a diversas iniciativas brasileiras que trabalham para levar conhecimento aos cidadãos brasileiros para que possam analisar criticamente a mídia e seus produtos e saibam lidar com a desinformação. Um dos objetivos do aplicativo é servir de apoio didático a professores que desenvolvam projetos de educação midiática nas escolas.

Comunicados

Investigado por: 2022-03-30

Projeto Comprova lança minicurso sobre desinformação voltado para maiores de 50 anos

  • Minicurso
Minicurso
Curso gratuito via WhatsApp para adultos maiores de 50 anos é a versão em português do programa MediaWise for Seniors do Poynter Institute em parceria com o Comprova. Lillian Witte Fibe e Boris Casoy são os embaixadores do projeto no Brasil.

O Projeto Comprova, coalizão liderada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e formada por 40 veículos de mídia que trabalham colaborativamente para verificar desinformação, está lançando no Brasil neste dia 30 de março a versão em português do MediaWise for Seniors – um programa de educação midiática desenvolvido para adultos, especialmente os maiores de 50 anos, pela iniciativa de educação midiática digital voltada às redes sociais MediaWise, da organização sem fins lucrativos Poynter Institute. O minicurso por WhatsApp foi criado para ajudar as pessoas nessa faixa etária a distinguir fatos de boatos e a lidar com a desinformação compartilhada nas redes sociais.

O curso é gratuito e qualquer pessoa que tenha uma conta no WhatsApp pode se inscrever.

As inscrições podem ser feitas pelo site do Comprova ou em um único clique acessando este link e a qualquer momento, pelos próximos 12 meses. A partir da inscrição, e pelos 10 dias seguintes, os participantes receberão vídeos e mensagens de texto pelo aplicativo com instruções e técnicas simples para detectar conteúdos suspeitos e fazer verificações básicas. Essas lições diárias duram de 5 a 7 minutos.

As aulas são conduzidas pelos jornalistas Lillian Witte Fibe e Boris Casoy, embaixadores do programa no Brasil. O conteúdo foi produzido em conjunto pelo MediaWise e pelo Projeto Comprova e é distribuído por WhatsApp a partir da plataforma Arist. Nos Estados Unidos, uma versão do curso foi conduzida por Christiane Amanpour, âncora da CNN Internacional, e Joan Lunden, ex-apresentadora do Good Morning America, da rede ABC.

Com o slogan “Não passe vergonha nos grupos – Aprenda a identificar boatos nas redes”, o minicurso ajudará esse público a entender como funcionam os algoritmos, como detectar golpes e teorias conspiratórias, ensinará a buscar fontes confiáveis e orientará os participantes sobre como falar com amigos e familiares para evitar a disseminação de conteúdos falsos e enganosos.

Para a presidente da Abraji, Natalia Mazotte, a educação midiática se tornou um foco de atuação relevante para a entidade. “A desinformação é pervasiva e atinge pessoas com diferentes níveis de letramento digital, gerando impactos negativos nas nossas relações e instituições. Estamos animados com a possibilidade de ajudar um público mais amplo a refletir sobre o seu consumo de informação digital”, diz.

Alex Mahadevan, gerente do programa MediaWise, pontua que o programa já teve versões em espanhol, inglês e francês. “Tenho família do Brasil, com laços estreitos com o país. Por isso, essa parte da nossa expansão internacional me agrada muito. Estou entusiasmado por oferecer esse curso gratuito aos brasileiros, porque cidadãos, comunidades e países prosperam quando todos fazem a sua parte para promover a verdade”.

O minicurso é apoiado pela Meta.

“Nossa prioridade é contribuir para uma internet aberta, transparente e segura. A desinformação provoca o contrário”, afirma Murillo Laranjeira, diretor de Políticas Públicas da Meta no Brasil. “Por isso, ficamos tão felizes em apoiar um projeto educativo nessa área. Nosso objetivo é que esse programa tenha o maior impacto possível e que ajude a nossa comunidade a olhar para informação na internet com forte senso crítico.”

Mais detalhes sobre o programa estão disponíveis em projetocombrova.com.br/minicurso.

Sobre o Projeto Comprova

O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa e sem fins lucrativos criada em 2018 que reúne jornalistas de 40 veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações suspeitas sobre políticas públicas, eleições presidenciais e a pandemia de covid-19 compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens. O Comprova é liderado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji e financiado por Meta Journalism Project e Google News Initiative.

Sobre o MediaWise

MediaWise é uma iniciativa de alfabetização em mídia digital do Poynter Institute criada em 2018 para capacitar os cidadãos a encontrar fontes confiáveis ​​e lidar com a grande quantidade de informações ao seu alcance. É uma organização apartidária e sem fins lucrativos que opera em cinco países, orientando as pessoas a distinguir o que é real e o que é ficção e fornecendo instrumentos para que todos possam fazer sua parte para reduzir o compartilhamento de desinformação e valorizar a verdade.

Sobre o Poynter Institute

O Poynter Institute for Media Studies é líder global em educação jornalística e um centro estratégico que reflete excelência no jornalismo, na mídia e no discurso público do século 21. Os professores do Poynter promovem seminários e oficinas na sede do Instituto em São Petersburgo, Flórida, e em redações, conferências e organizações ao redor do mundo. Sua área de e-learning, a News University, oferece o maior currículo de jornalismo online do mundo, com centenas de cursos interativos e dezenas de milhares de usuários internacionais registrados. O site do Instituto promove cobertura 24 horas sobre mídia, ética, tecnologia e negócios em jornalismo. O Poynter é o lar do Centro Craig Newmark de Ética e Liderança, do PolitiFact (vencedor do Prêmio Pulitzer), da International Fact-Checking Network e do MediaWise, projeto de educação midiática digital para jovens, eleitores de primeira viagem e idosos. Os principais jornalistas e empreendedores da mídia do mundo confiam no Poynter para aprender e ensinar novas gerações de repórteres, designers, inovadores de mídia, infografistas, documentaristas e apresentadores. Esse trabalho promove consciência pública sobre jornalismo, mídia, a Primeira Emenda dos EUA e discursos que servem à democracia e ao bem público. Saiba mais em poynter.org.

Comunicados

Investigado por: 2022-01-18

Comprova, Embaixada e Consulados dos EUA lançam o projeto +Redações para ampliar checagem de desinformação

  • + Redações
+ Redações
Seis veículos que participarão do +Redações representam cada uma das cinco regiões brasileiras e o Distrito Federal.

O Comprova está lançando nesta terça-feira, 18 de janeiro, o projeto + Redações. A iniciativa, apoiada pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos, vai viabilizar a participação de jornalistas de seis veículos de comunicação por 11 meses no Comprova. O projeto busca, de uma forma objetiva e apartidária, aumentar a capacidade das organizações participantes de avaliar e publicar informação verificada, além de expandir o alcance do projeto a diferentes partes do país. Os temas do projeto podem incluir assuntos como a pandemia, políticas públicas e informações relacionadas às eleições presidenciais de 2022.

As seis organizações foram selecionadas a partir de indicações das principais associações de empresas jornalísticas e validadas pelos atuais 33 membros do Comprova. Foram considerados nessa avaliação itens como alcance, qualidade da produção de conteúdo, capacidade de produção multiplataforma e influência regional em estados em que o Comprova não tinha ainda representantes.

Os seis veículos que participarão do + Redações representam cada uma das cinco regiões brasileiras e o Distrito Federal. Estão no projeto os seguintes veículos: O Dia (RJ), Metrópoles (DF), Plural (PR), Rádio CBN Cuiabá (MT), Portal Imirante (MA) e Portal Norte de Notícias (AM).

Os jornalistas dessas organizações receberão mais de 30 horas de treinamento e uma bolsa que possibilitará a sua dedicação ao projeto até o início de dezembro de 2022.

Esta não é a primeira iniciativa do Comprova apoiada pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos. Em 2020, um convênio semelhante permitiu que oito organizações jornalísticas que produzem conteúdos para comunidades específicas, com foco em raça, religião e territórios, pudessem receber apoio para participar do Comprova ajudando a debelar a desinformação sobre a pandemia. O projeto + Comunidades foi realizado de setembro de 2020 a fevereiro de 2021.

Para a presidente da Abraji, Natalia Mazotte, “o trabalho colaborativo de checagem que o Comprova realiza tem se mostrado fundamental pra reduzir o potencial de dano de conteúdos virais falsos, enganosos ou descontextualizados, e isso em ano eleitoral é ainda mais fundamental. O reforço dessas novas redações vai ampliar a capacidade dessa rede de produzir conteúdo de qualidade e contribuir para um ecossistema informacional mais saudável.

“O atual ambiente de informação molda importantes decisões diárias sobre uma ampla gama de temas. Com a proliferação de fontes de informação, os meios de comunicação podem se destacar por um compromisso transparente e compartilhado de publicar e promover reportagens precisas e baseadas em evidências. Estamos contentes pela oportunidade de trabalhar com o Comprova e possibilitar que mais leitores tenham acesso a informações verificadas e confiáveis”, expressou o porta-voz da Embaixada dos EUA, Tobias Bradford.

Os veículos participantes do + Redações

O Dia – jornal fundado em 1951 no Rio de Janeiro, que produz conteúdo multiplataforma com noticiário sobre o estado do Rio, esportes, economia, entretenimento, celebridades, Brasil e mundo.

Jornal Plural Curitiba – veículo jornalístico independente e online que faz um jornalismo direcionado ao povo curitibano.

Metrópoles – veículo de comunicação ágil, com linguagem acessível e totalmente focado no digital. Sediado em Brasília, tem sucursais em SP, RJ e GO. O portal entrou no ar em setembro de 2015 e foi o veículo de comunicação brasileiro mais premiado em 2020.

CBN Cuiabá – emissora de jornalismo ligada à Central Brasileira de Notícias – rede de rádio brasileira pertencente ao Sistema Globo de Rádio.

Portal Norte de Notícias – portal amazonense que faz parte do Grupo Norte, que tem operações em TV, rádio, portal e em redes sociais com o objetivo de levar serviços jornalísticos sobre tudo o que é notícia na Região Norte do Brasil para o país e para o mundo.

Imirante.com – principal portal de notícias do Maranhão e integra o Grupo Mirante. Sediado em São Luís, há 22 anos tem por objetivo levar informação com credibilidade e rapidez aos internautas maranhenses.

Comunicados

Investigado por: 2021-12-31

Comprova encerra quarta fase com 187 verificações de conteúdos que viralizaram nas redes

O projeto Comprova encerrou a quarta fase, iniciada em abril de 2021, com 187 verificações de conteúdos que viralizaram nas redes sociais e em aplicativos de mensagens sobre a pandemia, políticas públicas do governo federal e eleições presidenciais. Dessas, somente 3 foram consideradas verdadeiras. As demais verificações receberam rótulos de enganoso ou falso.

O Comprova é um projeto colaborativo, criado por iniciativa da First Draft, do qual participam 33 organizações de mídia e é liderado pela Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. O projeto foi financiado em 2021 por Meta Journalism Project e Google News Initiative e recebeu também apoio do WhatsApp.

Em 2021, o Comprova lançou um novo número de WhatsApp para atendimento das sugestões de verificação enviadas pelo público e recebeu, para um período de residência, nove jornalistas selecionados entre os concluintes do curso Monitoramento e investigação de conteúdos digitais promovido pela Abraji.

A quarta fase foi dominada ainda pelos temas relacionados à pandemia de covid-19. Foram 119 verificações de conteúdos suspeitos que obtiveram grande alcance, sobretudo sobre vacinas e tratamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus. Os jornalistas do Comprova também investigaram 34 postagens que envolviam políticas públicas relacionadas ao governo federal, tema que está no escopo do projeto desde 2019, e outras 34 já sobre as eleições presidenciais de 2022.

O projeto tem acompanhado a dinâmica da produção da desinformação no Brasil sobretudo em um ambiente no qual há convicções formadas ao longo do tempo por conteúdos enganosos. Cada vez mais, nossos jornalistas têm se esforçado para entender os contextos de quem publica mensagens enganosas ou deliberadamente falsas e seguido a regra de tentar ouvir quem criou os conteúdos investigados. Ampliamos também nosso monitoramento para avaliar o impacto da desinformação manifestado não somente pelos números de engajamento e alcance, mas também para o efeito provocado nas pessoas e que é manifestado nas áreas de comentários das publicações.

No final de 2021, o Comprova apresentou um novo formato de verificação. O Comprova explica usa técnicas de jornalismo explicativo, numa tentativa de levar informações verificadas e mais contexto sobre temas que estejam sendo tratados nas redes e que necessitam de esclarecimentos.

Colaboradores

O projeto contou com a colaboração de 53 repórteres nessa quarta fase. Eles trabalharam em grupos de três jornalistas, em média, fazendo investigações que depois eram validadas por seus pares, pelos jornalistas de veículos que não participaram da investigação. O Comprova só publica investigações que tenham sido validadas por pelo menos três outros veículos que não participaram do trabalho de verificação. Esse cross-checking é parte da metodologia do projeto e visa reduzir riscos de erros.

O Comprova também recebeu apoio de estudantes de jornalismo da FAAP que colaboraram com as equipes de monitoramento, verificação e distribuição, e da equipe da Abraji. Na sequência, publicamos a relação de todas as pessoas que se envolveram na quarta fase do Comprova.

Verificadores

Adriana Bernardes Medeiros – Correio Braziliense

Alessandra Monnerat – Estadão

Aline Nunes – A Gazeta

Ana Carolina Santos – Estadão

Ana Isabel Mansur – Correio Braziliense

Ana Luiza Bongiovani – Band News FM

Ana Viriato – Crusoé

André Spigariol – Crusoé

Bernardo Barbosa – UOL

Brenda Fernández – Correio do Povo

Bruna Barone – Band News FM

Camila de Carli – AFP

Carlos Holanda – O Povo

Caroline Nunes – Alma Preta

Catarina Duarte – NSC

Cecília Sorgine – AFP

Cibele Moreira Costa – Correio Braziliense

Cido Coelho – SBT

Clarissa Pacheco – Correio e Estadão

Daniel Bramatti – Estadão

Fredy Alexandrakis – Nexo

Gabi Coelho – Estadão

Gabriela Oliva – Poder360

Gabrielle Tavares – Correio do Estado

Izabela Carvalho – Correio do Estado

João Carlos Coutinho – SBT

João Felipe Carvalho – piauí

Juliana Arreguy – UOL

Karla Araújo – O Popular

Leticia Kleim – piauí

Luciana Loebens Marschall – Correio de Carajás

Luisa Alcantara e Silva – Folha de S. Paulo e Projeto Residência

Luiza Queiroz – AFP

Maria Clara Pestre – AFP

Matheus Chaparini – Grupo Sinos

Mayara Morales – Grupo Sinos

Melissa Fernandez – Poder360

Munise Vargas – SBT

Nadine Nascimento – Alma Preta

Nathália Pavão – GZH

Pablo Fernandez – Band News

Paulo Veras – Jornal do Commercio

Pedro Prata – Estadão

Rayanne Albuquerque – UOL

Samara Schwingel – Correio Braziliense

Samuel Lima – Estadão

Sarah Teófilo – Correio Braziliense

Thais Brunoro – Estadão

Thais Libni da Costa – Correio do Estado

Thalys Alcântara – O Popular

Thatiany Nascimento – Diário do Nordeste

Thays Martins – Correio Braziliense

Victor Pereira – Estadão

Wagner Mendes Crispim – Diário do Nordeste

Estagiários da FAAP

Ana Luiza Sousa Peixoto

Davi Krasilchik

Gabriela Martins

Maria Júlia Giovanini

Maria Sampaio

Editores

David Michelsohn

Helio Miguel Filho

José Antônio Lima

Sérgio Lüdtke

Equipe Abraji

Adriana Misiunas

Ana Beatriz Assam

Cristina Zahar

Letícia Klein

Regis Cerqueira

 

A fase 5 do Comprova começará em 3 de janeiro de 2022.

Comunicados

Investigado por: 2021-12-30

Com 9 participantes, primeiro Programa de Residência do Comprova publicou 12 verificações

O Projeto Comprova realizou em 2021  a primeira edição do Programa de Residência. Durante dois meses, entre 20 de setembro e 12 de novembro, nove jornalistas, de três regiões do país – Sul, Sudeste e Nordeste, participaram de verificações de conteúdos suspeitos compartilhados em redes sociais e que obtiveram grande alcance. Os jornalistas foram selecionados de um grupo de setenta e sete pessoas que participaram da segunda turma do curso online gratuito “Monitoramento e investigação de conteúdos digitais” e se inscreveram para o programa. O curso foi promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), com apoio do Google News Initiative.

Os residentes produziram 12 verificações, que foram de conteúdo falso afirmando que Lula e Dilma pagaram 6 mil euros por jantar em Paris à foto retirada de contexto para sugerir aliança entre Alexandre de Moraes e Renan Calheiros. Os conteúdos investigados tinham como intenções mais recorrentes apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticar as vacinas contra o novo coronavírus.

Como nas outras verificações do Comprova, após se voluntariarem para determinada checagem, os residentes se reuniam em um grupo de WhatsApp, onde conversavam sobre o encaminhamento da apuração. O trabalho em equipe, em documentos de texto compartilhados, foi um dos pontos que mais chamou a atenção dos participantes, que nunca haviam trabalhado dessa forma.

“Foi inspirador participar do Programa de Residência e ver jornalistas de veículos concorrentes trabalhando juntos em um mesmo conteúdo, todos por um bem maior. É o ideal jornalístico colocado em prática”, afirma o jornalista Bruno Elmano, um dos residentes da primeira turma do Programa de Residência do Comprova.

Além dele, participaram também Augusto Tenório, Caroline Ferrari Farah, Dalmir Ferreira da Silva Júnior, Flávia Terres, Gustavo de Souza Justino, Marta Alencar, Rafaela Christine Roberto de Carvalho e Thaís Marques. Sob o comando do editor Sérgio Lüdtke, a coordenação ficou a cargo de Luisa Alcantara e Silva, da Folha de S.Paulo, que trabalhou com o editor-assistente José Antonio Lima, o editor de distribuição Helio Miguel Filho e o editor de arte David Michelsohn.

No início de 2022, começa a segunda Residência do Comprova, voltada para participantes da terceira turma do curso, realizada no último mês de novembro. Fique atento ao nosso site para mais informações.

Por Luisa Alcantara e Silva

Comunicados

Investigado por: 2021-08-18

Comprova lança novo número para receber sugestões de verificação pelo WhatsApp

O Projeto Comprova, iniciativa colaborativa liderada pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e que reúne jornalistas de 33 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens, está lançando nesta quarta-feira (18.ago.2021), um novo serviço de atendimento aos usuários via WhatsApp.

A aplicação foi desenvolvida para o Comprova pela empresa alemã MessengerPeople com o patrocínio do WhatsApp.

Pelo número 11 97045-4984, ou clicando neste link , os usuários poderão enviar sugestões de verificação ao Comprova de conteúdos cuja veracidade esteja sendo questionada. Os jornalistas do projeto verificam conteúdos suspeitos acerca de pandemia, de políticas públicas do governo federal e sobre as eleições presidenciais de 2022.

Caso o conteúdo já tenha sido investigado pelo Comprova, os usuários receberão imediatamente os links para as respectivas verificações e poderão compartilhar essas checagens com suas redes. Conteúdos ainda não checados serão adicionados às listas de monitoramento do Comprova e poderão ser investigados caso sejam publicações suspeitas que tenham sido muito compartilhadas nas redes sociais.

A colaboração dos cidadãos é extremamente útil para organizações como o Comprova, que monitoram o ecossistema de desinformação. Nas dez semanas que antecederam as eleições presidenciais de 2018, o Comprova recebeu por WhatsApp 78 mil arquivos com sugestões de checagem de conteúdos considerados duvidosos pelo público. Destes, 48 mil eram imagens e 24 mil eram arquivos de vídeo.

O presidente da Abraji, Marcelo Träsel, reforça a importância da participação da audiência na contenção de danos causados pela desinformação: “A imprensa está na linha de frente, verificando os fatos, mas a responsabilidade por combater a desinformação é de toda a sociedade. Esperamos que ainda mais cidadãos possam colaborar com o projeto Comprova usando esse novo canal.”

“O WhatsApp acredita que a melhor forma de combater a desinformação é com informação confiável e amplamente acessível para a população. A parceria com o Projeto Comprova reforça nosso compromisso de conectar os usuários do WhatsApp de forma simples e segura com fontes de credibilidade”, afirma Dario Durigan, Head de Políticas Públicas do WhatsApp no Facebook Brasil.

O número antigo do Comprova será desativado em setembro de 2021.

O Projeto Comprova reúne jornalistas de 33 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas sobre políticas públicas, processo eleitoral e a pandemia de covid-19 compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens. Em julho de 2021, os participantes decidiram também iniciar a verificação da desinformação envolvendo possíveis candidatos à presidência da República. Desde então, o projeto tem monitorado nomes que vem sendo incluídos em pesquisas dos principais institutos. O Comprova é uma iniciativa sem fins lucrativos.

Comunicados

Investigado por: 2021-06-01

Projeto Comprova inicia quarta fase com 33 veículos de comunicação

  • Quarta fase
Quarta fase
Projeto reúne jornalistas de 33 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas sobre políticas públicas, eleições e a pandemia de covid-19 compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens.

São Paulo, 1º de junho de 2021 – O Projeto Comprova, coalizão de veículos de comunicação formada em 2018 para investigar colaborativamente conteúdos suspeitos sobre as eleições presidenciais, inicia sua quarta fase recebendo a adesão de seis novas organizações.

Ingressam no projeto o Correio Braziliense, a agência especializada em temática racial Alma Preta, a revista digital Crusoé, e três organizações de forte presença regional: Tribuna do Norte (RN), O Liberal (PA) e Grupo Sinos (RS). As seis organizações somam-se ao esforço colaborativo de investigação jornalística liderado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) para dar sequência ao trabalho de verificação de conteúdos suspeitos sobre políticas públicas do governo federal e a pandemia de covid-19 que se tornaram virais nas redes e aplicativos de mensagens.

Para o presidente da Abraji, Marcelo Träsel, o ingresso de seis novos integrantes evidencia a consolidação da iniciativa. “O Comprova é o maior projeto colaborativo entre redações brasileiras de que se tem notícia, e a participação de cada vez mais organizações locais e especializadas vai tanto ampliar a diversidade, quanto aumentar a capilaridade do conteúdo produzido”, afirma Träsel.

As equipes do Comprova verificam a veracidade de textos, imagens e áudios compartilhados nas diversas plataformas de redes sociais e em aplicativos de mensagens seguindo metodologias desenvolvidas pela First Draft, organização internacional que pesquisa desinformação e oferece treinamento para jornalistas que atuam no combate ao fenômeno. As investigações são feitas colaborativamente por jornalistas de diferentes meios de comunicação e são revisadas por no mínimo três outros jornalistas, de veículos que não participaram da investigação.

O Comprova já publicou 520 verificações de conteúdos de grande repercussão desde o início das atividades, em meados de 2018. Essas reportagens, multiplicadas pelos membros da coalizão, se transformaram em milhares de publicações veiculadas em TVs, rádios, jornais, sites de internet e em plataformas de redes sociais.

Facebook Journalism Project e Google News Initiative ajudam a financiar o projeto, e ambas as empresas estão fornecendo suporte técnico e treinamento para as equipes envolvidas.

“Elevar o jornalismo de qualidade é um dos objetivos principais da Google News Initiative. O trabalho pioneiro do Comprova é parte fundamental para a manutenção de um ecossistema de informação aberto e de qualidade, com diversos pontos de vista, contribuindo para sociedades mais justas e democráticas. É com grande orgulho que apoiamos a coalizão pelo quarto ano consecutivo nessa data tão especial que é o dia da imprensa”, diz Marco Túlio Pires, diretor do Google News Lab para o Brasil.

“Apoiar o Comprova pelo quarto ano consecutivo e ver cada vez mais veículos brasileiros se juntando a esse esforço colaborativo contra a desinformação nos deixa muito felizes. No Facebook, estamos comprometidos com a integridade do ecossistema de informação e em aproximar as pessoas de informações de qualidade que lhes permitem tomar as melhores decisões”, diz Dulce Ramos, gerente de Programas com Veículos de Notícias na América Latina do Facebook.

O Comprova também tem como objetivo engajar cidadãos no combate à desinformação. O público pode denunciar conteúdos suspeitos ou falsos relacionados aos temas que estão no escopo do projeto e sugerir verificações por meio de um número de WhatsApp – (11) 97795-0022 – e por um um formulário no site projetocomprova.com.br.

As organizações de mídia envolvidas nesta quarta fase do Comprova são: A Gazeta (ES), Gazeta do Sul (RS), AFP, Alma Preta, Band News, Band News FM, Band TV, Band.com.br, Correio (BA), Correio Braziliense, Correio de Carajás (PA), Correio do Estado (MS), Correio do Povo (RS), Crusoé, Diário do Nordeste (CE), Estado de Minas, Folha de S.Paulo, Grupo Sinos (RS), GZH (RS), Jornal do Commercio (PE), Metro Brasil, Nexo Jornal, NSC Comunicação (SC), O Estado de S. Paulo, O Liberal (PA), O Popular (GO), O Povo (CE), Poder360, Rádio Bandeirantes, revista piauí, SBT, Tribuna do Norte (RN) e UOL.

O material produzido pelo Comprova pode ser republicado também por organizações que não fazem parte da coalizão, já que os conteúdos têm licença Creative Commons, ou seja, podem ser republicados por qualquer veículo interessado, desde que haja atribuição ao Comprova e o conteúdo não seja alterado.

O Comprova tem como parceiros institucionais a Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Projor, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), a agência Aos Fatos, o Canal Futura e a RBMDF Advogados.

Os parceiros de tecnologia são CrowdTangle, NewsWhip, Torabit, Twitter e WhatsApp.

Projeto Comprova

Comunicados

Investigado por: 2021-03-05

Comprova encerra terceira fase com 283 investigações publicadas; 194 estão relacionadas à pandemia

  • Fase 3
Fase 3
O Projeto Comprova investigou 283 conteúdos suspeitos sobre a pandemia, o processo eleitoral de 2020 e políticas públicas relacionadas ao governo federal. As verificações foram feitas por 77 jornalistas que trabalharam colaborativamente para investigar conteúdos suspeitos que viralizaram nas redes sociais.

O projeto Comprova encerra nesta sexta-feira, 5 de março, a terceira fase do projeto colaborativo formado por 28 organizações de mídia para verificar conteúdos suspeitos que trafegam pelas redes sociais com alta viralização. Nessa fase, jornalistas receberam treinamento e trabalharam em colaboração para investigar e publicar relatórios de 283 verificações. Dessas, apenas 8 provaram-se verdadeiras. As demais 275 eram falsas (conteúdo fabricado) ou enganosas (informações descontextualizadas, que confundem ou usam dados imprecisos).

No total, 78 jornalistas e 14 estagiários de jornalismo participaram da fase 3 do Comprova.

Investigações

Sete em cada dez investigações do Comprova nessa fase (194 verificações) estavam relacionadas à pandemia. Dois temas se sobressaíram nesse período: conteúdos suspeitos sobre o chamado tratamento precoce e drogas cuja eficiência contra a covid-19 não foi comprovada, caso de cloroquina e ivermectina, somaram 52 investigações; e 46 boatos sobre vacinas foram investigados pelos jornalistas do Comprova, com maior incidência nas últimas semanas.

Conteúdos suspeitos sobre políticas públicas relacionadas ao governo federal foram investigados também pelo Comprova. Na fase 3, o número de investigações chegou a 61 verificações, a maior parte delas ligadas a políticas de infraestrutura e meio ambiente.

Durante o período eleitoral, o Comprova publicou 28 investigações de conteúdos sobre o processo eleitoral, com destaque para boatos que questionavam a confiabilidade das urnas eletrônicas.

Comprova + Comunidades

De setembro de 2020 a fevereiro de 2021, graças ao apoio da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o Comprova contou com a colaboração de oito iniciativas jornalísticas que se associaram ao projeto para receber treinamento e apoiar investigações de conteúdos suspeitos sobre a pandemia de covid-19. O Projeto Comprova + Comunidades agregou ao grupo 16 jornalistas de Alma Preta, Agência Mural, Marco Zero, Favela em Pauta, Coletivo Bereia, Coletivo Niara, Rádio Noroeste e Amazônia Real.

Jornalismo colaborativo

O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa. Abaixo listamos todos os colaboradores que participaram das atividades de monitoramento e investigação na fase 3 do Comprova.

Editores

Sérgio Lüdtke

José Antônio Lima

Helio Miguel Filho

David Michelsohn

Investigadores participantes

Jornalistas que representaram as 28 organizações que formam a coalizão de veículos de comunicação do Projeto Comprova:

Alessandra Monnerat

Alice de Souza

Aline Nunes

Amanda Rainheri

Ana Luiza Bongiovani

Brunno Carvalho

Bruno Fiaschetti

Camila Cardoso de Oliveira

Carlos Mazza

Cecília Emiliana

Cecília Sorgine

Cido Coelho

Clara Cerioni

Clarissa Pacheco

Cristian Edel Weiss

Éder Kurz

Eduardo Miranda

Eric Raupp

Fernanda Santana

Flávia Oliveira

Gabi Coelho

Guilherme Bianchini

Guilherme Justino

Homero Pivotto Jr.

Iara Diniz

Jean Laurindo

João Vitor Marques

Judite Cypreste

Juliana Arreguy

Juliana Maciel

Karla Torralba

Laila Mouallem

Larissa Avilez

Ligia Tuon

Lucas Borges Teixeira

Luciana Loebens Marschall

Luísa Alcantara

Mahila Ames de Lara

Márcio Leijoto

Maria Clara Pestre

Mariana Vick

Mayara Vieira

Melissa Fernandez

Michel Vítor

Natalia Bourguignon

Pablo Fernandez

Paulo Veras

Pedro Garcia

Pedro Prata

Plínio Lopes

Raquel Lopes

Renan Marra

Samuel Lima

Stephanie Mendonça

Thatiany Nascimento

Tiago Aguiar

Valquíria Homero

Victor Pereira

Wagner Mendes Crispim

Projeto Comprova + Comunidades

Jornalistas que representaram as 8 organizações participantes do projeto + Comunidades:

Alícia Lobato

Aline Goulart Soares

Andressa Almeida

Andreza Ferraz

Dandara Franco

Edda Ribeiro

Fábio Silva de Oliveira

Gabi Coelho

Gisele Alexandre

Inácio França

Ira Romão

Jonathan Karter

Juliana Dias

Luciana Petersen

Rafael Costa

Roberta Camargo

Programa de estágio FAAP + Comprova

Estudantes de jornalismo da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP que participaram do programa de estágio no Projeto Comprova:

Beatriz Novik Falcão

Bruna Furlan

Daniel Chammas Schwartz

Gabriel Brode Germano Santos

Gabriela Ghiraldelli Queiroz

Henrique Junqueira Moreira

Isabela G. Andrade

Laysa Victoria Lottermann

Maria Beatriz Barbosa

Maria Paula Trilha Storti

Mariana Buckup Mariotto

Mariana Garcia Menendez

Pedro Alves Duarte

Rafael De Toledo Serra Bittar

 

Facebook Journalism Project e Google News Initiative financiaram a terceira fase do Projeto Comprova.

Comunicados

Veja como receber mentoria de profissionais do Comprova para a cobertura de eleições

  • Rede Comprova
Rede Comprova
Programa de mentoria do Comprova vai proporcionar atendimento gratuito a jornalistas de todo o país que necessitem de ajuda para verificação de boatos e conteúdos suspeitos nas eleições municipais

A Rede Comprova está oferecendo mentoria gratuita para jornalistas envolvidos na cobertura das eleições municipais e que buscam orientações para investigar conteúdos suspeitos compartilhados nas redes sociais sobre eleições.

No programa de mentorias, qualquer jornalista que esteja envolvido na cobertura das eleições municipais e esteja investigando algum conteúdo duvidoso sobre a campanha eleitoral pode solicitar uma mentoria inicial de 30 minutos para receber sugestões de ferramentas e orientações que ajudem em investigações de conteúdos duvidosos em andamento. O atendimento será feito online e será gratuito.

Veja como participar

  1. Preencha este formulário com seus dados.
  2. Aguarde um email de confirmação com as instruções para agendar sua mentoria.
  3. As sessões têm duração de 30 minutos, procure não se atrasar.

Comunicados

Abraji lança Comprova + Comunidades

  • + Comunidades
+ Comunidades
Oito iniciativas de jornalismo que atuam em comunidades ou com temáticas raciais e religiosas participam de um projeto especial do Comprova em parceria com Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil

Oito novas iniciativas dedicadas ao jornalismo se unem aos 28 veículos que integram o Projeto Comprova para trabalhar contra a desinformação. O grupo é formado por coletivos e agências das cinco regiões do país e que estão conectadas a públicos segmentados por territórios, temáticas raciais ou religiosas e a comunidades vulneráveis. Os oito novos integrantes atuarão no Comprova por seis meses, graças a um convênio da Missão Americana no Brasil com a Abraji para combater desinformação relacionada à COVID-19.

Os coletivos e agências estão recebendo treinamento para verificação, apoio para aquisição de equipamentos e uma ajuda financeira para remunerar os profissionais que atuarão no Comprova. Além do trabalho colaborativo nas investigações, espera-se que os novos participantes possam ajudar na criação de novas narrativas que ajudem a disseminar o resultado das verificações feitas pelo Comprova.

Fazem parte do projeto as seguintes agências e coletivos:

  • Marco Zero Conteúdo – coletivo de jornalismo independente em Recife que realiza cobertura local e regional, com foco no interesse público e nos setores mais vulneráveis da população.
  • Agência Mural de Jornalismo das Periferias – tem como missão minimizar as lacunas de informação e contribuir para a desconstrução de estereótipos sobre as periferias da Grande São Paulo.
  • Bereia – coletivo de jornalismo colaborativo para verificação de notícias em ambientes digitais religiosos.
  • Rádio Noroeste – instrumento de fortalecimento da cultura local, por meio da valorização das raízes e tradições populares, do esporte e lazer que animam a comunidade, e da economia da região noroeste de Goiânia.
  • Amazônia Real – agência que nasceu com o objetivo de fazer jornalismo independente, investigativo e pautado nas questões da Amazônia e de seu povo.
  • Coletivo Niara – grupo criado em 2014 por alunos da Universidade Federal do Pampa, campus São Borja, com o objetivo de acolher os ingressantes pretos e criar uma comunidade de apoio.
  • Alma Preta – agência de jornalismo especializada na temática racial do Brasil, cujo objetivo é construir um novo formato de gestão de processos, pessoas e recursos por meio do jornalismo qualificado e independente.
  • Favela em Pauta – portal de notícias formado por jornalistas baseados em favelas e periferias das cinco regiões do Brasil e que exerce a comunicação sob a perspectiva jovem, negra e periférica, utilizando as técnicas do jornalismo profissional.

Para o presidente da Abraji, Marcelo Träsel, a inclusão das agências e coletivos amplia o alcance do Comprova junto a públicos ainda pouco atendidos. Também é mais um passo no compromisso da atual gestão em aumentar a diversidade nas atividades da associação.

“Informações falsas podem até matar. Principalmente na área de saúde. Esperamos que esse programa possibilite que informações de qualidade cheguem a brasileiros que nem sempre têm acesso a esse tipo de checagem”, disse o adido de imprensa do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, Philip Drewry. “Nosso objetivo é garantir que brasileiros tenham à disposição as informações de que precisam para tomar decisões embasadas e conscientes.”

O Projeto Comprova é uma iniciativa da First Draft, liderada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). As organizações de mídia envolvidas na terceira fase do Comprova são: A Gazeta, Gazeta do Sul, AFP, Band News, Band TV, Band.com.br, Canal Futura, Correio (da Bahia), Correio de Carajás, Correio do Estado, Correio do Povo, Diário do Nordeste (CE), Estado de Minas, Exame, Folha de S.Paulo, GaúchaZH, Jornal do Commercio, Metro Brasil, Nexo Jornal, NSC Comunicação, O Estado de S. Paulo, O Popular, O Povo, Poder360, Rádio Band News FM, Rádio Bandeirantes, revista piauí, SBT e UOL.

Google News Initiative e Facebook Journalism Project ajudaram a financiar o Comprova, e ambas as empresas estão fornecendo suporte técnico e treinamento para as equipes envolvidas.

O Comprova tem como parceiros institucionais a Associação Nacional de Jornais no Brasil (ANJ), o Projor, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), a agência Aos Fatos e a RBMDF Advogados.

Os parceiros de tecnologia são CrowdTangle, NewsWhip, Torabit, Twitter e WhatsApp.